Nem todo profissional de saúde é capacitado para dar suporte a amamentação. Isto é um fato!
Nos hospitais, após o parto, encontramos profissionais que não conseguem se comunicar adequadamente com as puérperas e resolvem tudo com bicos de silicone, pomada, fórmula e chupeta.
Hospitais Amigos do bebe (UNICEF) que não conseguem seguir o conjunto de ações que garante o mínimo, para que as mães saiam do hospital com a certeza de que é capaz de alimentar seu filho.
E como consequência disso, vemos mães recebendo alta com mamilos sangrando, sentindo dor, confusas, inseguras e com amostras de fórmula para "usar quando preciso". 🙄🙄🙄
Nas consultas de acompanhamento, elas buscam ajuda e apoio do Pediatra, Médico/a de família, Enfermeiro/a, e voltam com orientações que as vezes é até difícil de acreditar que tenha vindo de um profissional de saúde.
Essa mãe, que quer muito amamentar seu bebê, acaba iniciando um desmame precoce e se sente culpada e frustrada por não ter conseguido.
A verdade é que muitos profissionais de saúde não conseguem oferecer suporte adequado, porque eles próprios precisam de apoio e receber educação independente sobre amamentação.
Então, como garantir desfechos positivos da amamentação dentro desse cenário?
Muita coisa precisa mudar na assistência a amamentação e os profissionais deveriam incluir ações de incentivo, promoção e apoio durante o pré-natal, no parto e no pós-parto imediato.
É preciso investir periodicamente em educação, conhecimento teórico, competências clínicas e também habilidades de comunicação. É fundamental que esses profissionais acolham e estejam minimamente disponíveis para ouvir essas mães.
Enquanto isso não acontece, talvez fosse melhor eles reconhecerem que não sabem muito, não querem ou não tem interesse.(Há quem nem interesse tem!!)
Daria pelo menos a chance, dessa mãe buscar ajuda e apoio de outras formas.
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